Conheça os principais sintomas, causas, tratamento e prevenção da DPOC
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), também conhecida popularmente por enfisema ou bronquite crônica, acomete os pulmões e é bastante comum, causando impedimento da passagem do fluxo de ar, levando a problemas respiratórios e, em muitos casos, danificando ou obstruindo os pulmões. Entre os principais sintomas estão a tosse crônica, com ou sem catarro, dificuldade para respirar, ou respiração ofegante, além de cansaço. Essa doença costuma aparecer a partir da meia-idade.
Frequentemente, pacientes acometidos por DPOC relatam terem mais dificuldades para realizar tarefas simples do dia a dia, devido à falta de ar e ao cansaço desencadeados pela doença.
O tabagismo é um dos vilões apontados para as causas do acometimento por DPOC e, neste caso, os sintomas podem ser amenizados quando se evita fumar. A exposição à poluição ou aspiração de agentes químicos também estão entre algumas das causas comuns desta doença.
Outras causas também são apontadas para o acometimento por DPOC, como: eventos precoces da vida, como crescimento deficiente no útero, prematuridade e infecções respiratórias frequentes ou graves na infância que impedem o crescimento pulmonar máximo; asma na infância, além de uma condição genética rara chamada deficiência de alfa-1 antitripsina, que pode causar DPOC ainda na juventude.
Pessoas com DPOC também podem apresentar maior propensão a outros problemas de saúde como: pneumonia, gripe, infecções pulmonares, problemas cardíacos, e até mesmo depressão e ansiedade.
Quando suspeitar de DPOC e buscar tratamento?
Ao apresentar sintomas típicos, como os relatados acima, o diagnóstico deve ser confirmado por meio de um exame respiratório denominado espirometria, que mede o funcionamento dos pulmões.
Apesar de a DPOC não ter cura, seus sintomas podem ser aliviados com alguns cuidados como: evitar os agentes causadores e tomar as vacinas que previnem as infecções. A DPOC não tem cura, mas pode melhorar se não fumar, evitar a poluição do ar e tomar vacinas.
Ao confirmar o diagnóstico, o médico pneumologista indicará os tratamentos disponíveis para a DPOC. Medicamentos inalados que abrem e reduzem o inchaço das vias respiratórias estão entre os principais deles. Os broncodilatadores também são alguns dos tratamentos indicados para a DPOC, por relaxarem as vias aéreas e preservá-las desobstruídas.
Outros tratamentos:
Pílulas de esteróides e antibióticos são frequentemente usados para tratar crises.
Oxigênio ( usado para pessoas que têm DPOC há muito tempo ou têm DPOC grave).
Reabilitação pulmonar
Cirurgia (amenizando sintomas de algumas pessoas com DPOC grave).
Além dos tratamentos protocolados para amenizar os sintomas da DPOC, as mudanças no estilo de vida também podem contribuir para uma maior qualidade de vida. Como dito mais acima, evitar o tabagismo - ativo ou passivo - além de praticar atividades físicas, podem propiciar uma melhor qualidade de vida para quem convive com DPOC.
Buscar um médico especialista em tratamento pulmonares ajudará tanto na prevenção como na escolha do melhor tratamento. E quanto antes o cuidado for iniciado, melhores serão as condições para conviver com a doença.
Dra. Ana Luiza Panico.
Pneumologista - Hospital Sírio-Libanês, São Paulo - SP.
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